segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Tratamento endodôntico do dente 37, em uma única sessão, com instrumentação mecanizada e obturação termoplastificada:
Inicial

Final

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A saúde começa pela boca!

             


O organismo humano funciona como uma orquestra: cada órgão cumpre o papel de um instrumento. E, quando um desafina, o corpo todo pode ser afetado. Quando a saúde bucal não está em harmonia, as bactérias e os fungos naturais dessa região podem se proliferar e atingir outros órgãos.
Cuidar dos dentes não é apenas questão de estética, e sim de saúde. De acordo com a American Dental Association (ADA), problemas bucais, como doença crônica gengival (periodontite), podem acarretar inclusive males no coração e nos pulmões.
Diversas doenças sistêmicas – aquelas que eventualmente afetam todo o organismo – podem ter origem em infecções orais. “Um exemplo é a endocardite bacteriana, infecção grave das válvulas cardíacas ou das superfícies do coração, cuja bactéria que causa o problema pode ser proveniente de falta de cuidados com a higiene oral, como não escovar os dentes, e de doenças bucais existentes”.

Um caso sério

Entre os problemas bucais mais comuns na população brasileira está a gengivite, que, quando não tratada, pode evoluir para a periodontite. Conforme a Associação Brasileira de Odontologia, menos de 22% de adultos e 8% dos idosos têm as gengivas totalmente saudáveis.
As complicações surgem quando a placa bacteriana não é removida e, assim, inicia-se a inflamação da gengiva. Suas características mais conhecidas são a vermelhidão, inchaço e o sangramento.
Quando acumulada por um período maior, a placa começa a endurecer pela deposição de sais minerais da saliva e dá origem ao cálculo dental – o tártaro – o qual fica firmemente aderido ao dente. “A escovação já não é capaz de removê-lo e, se o cirurgião-dentista não atuar, inicia-se uma destruição progressiva e irreversível das estruturas que sustentam os dentes: osso alveolar e ligamento periodontal”, alerta a dra. Fernanda de Paula Eduardo, cirurgiã-dentista da unidade de Transplante de Medula Óssea do HIAE.
Assim, um simples problema bucal se transforma em um caso mais sério, a periodontite. Essa inflamação resulta em sangramento, sensibilidade, retração da gengiva, mau hálito, mobilidade e pode acabar com a perda dental. “O grande problema da doença periodontal é que, na maioria das vezes, se comporta de forma silenciosa e assintomática e, quando o paciente percebe, já existe um comprometimento severo da estrutura dentária”, afirma a dra. Letícia Bezinelli.

Cárie dentária

Os problemas bucais não param por aí. Segundo a Associação Brasileira de Odontologia, 60% das crianças têm cárie, muito comum nessa fase da vida. É uma doença infectocontagiosa, ou seja, transmissível. A cárie surge a partir de resíduos alimentares que permanecem em contato com os dentes e são utilizados pelas bactérias presentes na boca. Assim, surge a placa bacteriana e, a partir dessa interação, há produção de ácidos que podem destruir as estruturas dentais.
Se não for diagnosticado rapidamente, esse processo evolui e pode levar à morte da polpa – nervo responsável pela vitalidade do dente – e até à formação de um abscesso, coleção de pus com a presença de bactérias. “Nesses casos, a preocupação é grande, pois existe o risco de uma infecção local se disseminar para outras partes do organismo”.
Conforme a Associação Brasileira de Odontologia, menos de 22% de adultos e 8% dos idosos têm as gengivas totalmente saudáveis
Entre os motivos que levam ao problema estão sobretudo a má alimentação, o que inclui a alta ingestão de açúcar, e a falta de higiene. As orientações para evitar cáries na infância devem começar com as mães ainda gestantes, pois alguns fatores podem interferir no desenvolvimento dos dentes do bebê. Determinados antibióticos, como a tetraciclina,  administrados em gestantes ou lactantes podem causar descoloração ou manchas.

Outros problemas bucais

Apesar de a cárie e a doença periodontal serem os principais e mais comuns problemas bucais, existem outras complicações que merecem destaque e alerta. Entre elas:

Câncer bucal (Câncer de Boca)

Mais frequente no lábio inferior, é um tumor que pode afetar todas as estruturas da cavidade oral. A incidência é alta no Brasil, com mais de 10 mil novos casos por ano, levando ao óbito cerca de 3.500 pessoas. No início, surge uma ferida na boca que não provoca dor, mas não cicatriza. Os principais fatores de risco são:
  • idade superior a 40 anos
  • fumo de cachimbos e cigarros
  • consumo de álcool em excesso
  • má higiene bucal
  • uso de próteses dentárias mal-ajustadas
O diagnóstico precoce é fundamental para a cura. Se houver qualquer alteração de cor e volume na boca, é necessário procurar o CIRURGIÃO-DENTISTA

Herpes

Costuma aparecer depois de situações que provocam baixa resistência imunológica, como estresse. Na fase inicial, o paciente pode apresentar ardor, coceira e a região fica mais avermelhada. A partir daí aparecem as vesículas, fase considerada contagiosa. Nesse período, é necessário atenção para evitar o uso conjunto de talheres, copos, entre outros objetos.

Mau hálito

Ocorre por inadequada higiene bucal, gengivite, ingestão de determinados alimentos, como molhos picantes, tabaco, boca seca e doenças do estômago, fígado e rins. Pode ser mais evidente no período matutino, devido à menor produção de saliva durante a noite, o que contribui para a deterioração dos ácidos e de outras substâncias no interior da boca.

Aftas

São ferimentos na mucosa, de coloração branca e avermelhadas ao redor. Nao existe uma causa específica para seu aparecimento e podem ser consideradas uma alteração no sistema imunológico. Duram de uma a duas semanas.

Cuidados essenciais

Outro fator importante é que a saúde da boca é necessária para a pessoa desempenhar de forma adequada a mastigação e a deglutição. Além disso,  colabora com a aceitação social e melhora da autoestima, pois um sorriso harmônico significa não só saúde, mas também bem-estar.
Todos esses problemas podem ser tratados, porém os odontólogos alertam os pacientes sobre a importância da prevenção e de diagnósticos prematuros. Para tanto é preciso visitar periodicamente o DENTISTA. Outro conselho é alimentação saudável, com pouca ingestão de açúcares, esse é o primeiro passo para a saúde bucal. Há ainda outros fatores essenciais que devem ser levados em conta: higiene oral  correta, por meio de escovação dos dentes e da língua, uso de fio dental, para alcançar regiões que a escova não alcança, e uso de enxaguatório bucal.

Fonte: Site einstein.br

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Erosão ácida- O que é?

Você é o que você come. A ingestão de comida e bebida certa, assim como a forma de comer ou beber, é importante para sua saúde e de seus dentes. O consumo de alimentos demasiadamente ácidos pode levar ao desgaste do esmalte (a camada que recobre externamente os dentes) e expor a dentina, que está logo abaixo do esmalte. Um estudo multicêntrico mostrou que a erosão dentária está aumentando nos mundo inteiro.



O que é a erosão dentária?
O esmalte é a camada externa dos dentes. A erosão dentária ocorre quando o esmalte se desgasta ou reduz pela ação de ácidos. Há dois tipos de erosão dentária:

1. Erosão intrínseca — É causada por ácido gástrico ou regurgitação decorrente de problemas médicos ou psicológicos (por exemplo, refluxo ácido, anorexia, bulimia).

2. Erosão extrínseca – Ocorre quando os ácidos relacionados com a alimentação (por exemplo, consumo de açúcar, refrigerantes dietéticos, sucos de fruta, bebidas carbonatadas) contribuem para tornar a boca muito ácida.

Sinais da erosão dentária
Quando o esmalte do dente desgasta-se, vários problemas podem ocorrer:

-   Agravamento da erosão.
-   Descoloração dos dentes, com exposição da dentina é exposta. A dentina tem cor amarelada.
-   Sensibilidade dentinária, porque o esmalte desgastado expõe a dentina, que é mais porosa do que o esmalte, sendo mais sensível ao toque, ao ar, à força da mordida e à exposição ao ácido.
-   Pontas dos dentes frontais com aparência transparente.
-   Se notar mudanças como essas em sua boca, consulte seu dentista.

O que pode ser feito para melhorar seus dentes?
Ao consultar seu dentista, você pode discutir os próximos passos necessários para reduzir a erosão dentária:

-   Há quanto tempo você sofre de erosão dentária?
-   Determine a frequência da ingestão de ácidos e a forma em que são consumidos.
-   Consulte um nutricionista com o objetivo de avaliar sua dieta e reduzir a ingestão de ácidos.
-   Descubra se você sofre de refluxo gástrico, regurgitação ou distúrbios alimentares.
-   Identifique os dentes que precisam ser substituídos por restaurações estéticas e/ou próteses.

A erosão dentária afeta pessoas em todas as faixas etárias e parece estar relacionada com a hipersensibilidade dentinária. Os alimentos e bebidas ácidas devem ser eliminados porque causam a erosão dos dentes. Para aliviar a dor, pode-se usar um creme dental dessensibilizante com baixa abrasividade. Pode-se considerar a aplicação de selantes ou agentes adesivos para reduzir a progressão da erosão. A aplicação de flúor ajuda a aumentar a resistência dos dentes aos alimentos ácidos
Consulte seu dentista e discuta as opções para tratar a erosão dentária e quais as soluções estéticas disponíveis.

Fonte: Site Terra