sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Caso clínico:  Tratamento endodôntico do elemento 47 em sessão única com instrumementação rotatória e obturação termoplastificada.
                                                                                   Rx inicial

                                                                                   Rx final                          

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Econimize seu tempo.


Os tratamentos dentários realizados quando grandes problemas forem constatados, são demorados, demandando muitas consultas e, normalmente, envolvendo maiores custos. Mesmo que você tenha condições de pagar, a questão do tempo não tem como ser resolvida de outra maneira, porque os procedimentos são sequenciais, envolvendo etapas que não tem como ser suprimidas e que, muitas vezes, necessitam uma semana ou duas entre uma e outra para que haja cicatrização ou para que um procedimento seja eficaz ou se necessite de seus resultados para iniciar a fase seguinte. E tempo é dinheiro, tanto para o profissional, como para o paciente. Às vezes mais para o paciente, porque se o profissional está lá o dia inteiro para trabalhar aquela meia ou uma hora que o atende, para o paciente, além desta, tem-se que considerar mais meia ou uma hora que é o tempo para ir e voltar ao consultório, sem contar alguma espera, que às vezes se faz inevitável. Ou seja, em termos de tempo, para o paciente o gasto é dobrado.

Não existe remédio para o tempo gasto em tratamentos dentários, ou melhor, existe sim: não fazê-lo. Não por deixar de fazer o tratamento e sim preveni-lo, evitando-o. Esta sim, é a verdadeira maneira de economizar tempo e dinheiro. Outra, já que você não fez prevenção e vai ter que fazer o tratamento, é concentrar as consultas possíveis, de forma que o trabalho do Dentista e o seu tempo rendam mais, submetendo-se a consultas de duas ou três horas de duração. Neste caso, além da economia dos tempos de deslocamento, economiza-se aquele tempo social de cada consulta, em que o Dentista pergunta como você vai, etc., afora os procedimentos de rotina em cada início de consulta, tais como colocá-lo na cadeira, por guardanapos, ajustar refletor e outros, que, somados nas quatro ou seis consultas correspondentes, certamente correspondem ao tempo de uma consulta ou mais.

Se você já fez alguma consulta de prevenção ou manutenção, vai lembrar que, além de totalmente indolor, ela é mais rápida e, se você dividir o preço integral de um tratamento longo pelo número de consultas realizadas, vai perceber que as de prevenção e manutenção são bem mais baratas. Isto porque estas não envolvem despesas com materiais caros, custos de laboratório de prótese ou aparelhos mais sofisticados e sim muita orientação e motivação. Quanto muito um pedaço de fio dental, uma escovinha interdental e um espelho, para você ver, à exaustão, como precisa fazer para não ter placa bacteriana ou tártaro. Pena que isto não possa ser feito sem a realização do tratamento ou ao invés dele, porque a manutenção só dá resultado quando todos os dentes estiverem tratados, sãos e as gengivas sem placa. Mas para não perder tempo, faça ou conclua seu tratamento e, a partir dele, cuide sistematicamente de sua manutenção, evitando assim tratamentos futuros, seus custos e seu consequente envolvimento em desprendimento de tempo.

Se tiver de tratar, não perca tempo ou dinheiro, vá logo e evite mais gastos no futuro. Estando em tratamento, peça para que seu Dentista lhe faça um plano de tratamento, envolvendo este e a manutenção e, se tiver terminado um tratamento completo há menos de um ano, ligue para ele e peça para marcar a próxima consulta e, quando ele lhe perguntar se você está com algum problema, diga-lhe que você quer garantir sua manutenção, visitando-o de seis em seis meses. Salvo que você seja um doente periodontal crônico (tenha doença nas gengivas quase que sistematicamente) o seu próprio Dentista poderá fazer este acompanhamento, incentivando-o a cuidar bem de seus dentes, e você não precisará gastar mais em tratamento. Para o Dentista, isto é bom porque, primeiramente, a saúde dos pacientes é o principal objetivo da profissão. Segundo porque este tipo de paciente odontologicamente controlado, é o que mais indica outros pacientes para o consultório.

sábado, 4 de agosto de 2012

Mastigar bem emagrece

Antigamente dizia-se que era preciso mastigar muito. Hoje o conceito mais aceito é que se deve mastigar bem. A diferença entre uma e outra situação está na definição de quantidade e qualidade, que caracteriza a eficiência mastigatória. Mastigar muito com menos dentes (pela perda de alguns), com dentes tortos e que por estarem fora do lugar não encaixam bem nos dentes opostos ou não conseguir mastigar na condição ideal por sensibilidade nas gengivas, próteses frouxas e falta de obturações, não resulta em um corte e trituração adequada dos alimentos, colocando em sobrecarga o aparelho digestivo, levando o exercício das suas funções mais tempo, com mais dificuldade. Por outro lado, tendo-se qualidade e eficiência mastigatórias, mastiga-se menos tempo, os alimentos resultam em pedaços significativamente menores, quando não totalmente triturados, deixando para a digestão a função de, através de enzimas, preparar a retirada dos nutrientes necessários à manutenção da vida. Sem sobrecarga, aumento de barriga ou sonolência após as refeições.

O sistema mastigatório é um todo que reúne dentes, língua, maxilares, lábios, bochechas e todos os tecidos envolvidos na função de triturar alimentos, de forma que, em boas condições, trabalhem em conjunto e harmonia, propiciando um mastigar adequado. Um bom Dentista, ao invés de se ater exclusivamente à boa condição dos dentes, as peças principais do sistema, está atento as participações de todos os demais, avaliando suas funções, principalmente no que diz respeito à oclusão e disfunção. Ou seja, estuda e avalia o estado e posição dos dentes, como eles encaixam-se nos opostos e como está cada um dos pontos de corte e trituração dos alimentos. Vê, ainda, que consequências o inadequado funcionamento do sistema pode trazer às suas gengivas ou à sua articulação, que são os pontos que serão prejudicados e poderão acusar sintomas de problemas oclusais. Não basta ter dentes em bom estado, é preciso que eles funcionem bem, nos seus objetivos. Por isso, cada um tem uma forma diferente.

Mastigando melhor, você se sentirá mais disposto, minimiza ou elimina problemas futuros no aparelho digestivo, permitindo que o mesmo atue mais dentro de suas funções, desempenhando-as melhor e com menos esforço. Tendo mais disposição após as refeições você será mais saudável. Inclusive na aparência, porque uma das características de quem mastiga mal é o crescimento da barriga, que não é só consequência de comer muito e sim resultado de esforço fora dos padrões naturais ao órgão. Considere que o outro prazer à mesa é o paladar e que o mesmo é resultado de glândulas que temos na cavidade oral. Assim sendo, quanto mais e melhor você mastigar, estará aproveitando por mais tempo o prazer de comer. Prolongando-o, sem comer mais. Lembre-se que uma razão para se mastigar pouco são problemas relacionados à falta de dentes, principalmente dos posteriores, e a dificuldades de corte e maceração por dentes que precisam ser tratados.

Se você tem uma barriguinha acima do tamanho que deveria ter e não é de abusar sistematicamente à mesa, pergunte ao seu Dentista se esta pode ser em decorrência de mastigação inadequada ou limitações desta por restrições decorrentes de problemas dentários. Pergunte o que pode ser melhorado em sua boca e peça dicas orientativas para uma correta mastigação. Para tratar sua pequena obesidade, você não precisa nenhum outro especialista, porque o seu próprio Dentista lhe orientará bem no como melhorar seu sistema mastigatório e desfrutar melhor de um dos prazeres da vida.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O que é a cárie.

"Cárie é uma destruição dos tecidos dentários, por desintegração, provocada por bactérias que formam uma película de consistência gelatinosa e que, por ser pegajosa, adere-se à superfície dos dentes, formando a placa dentária, que, por sua origem, hoje é mais conhecida como placa bacteriana. Por má higiene bucal, forma ou composição do dente, dieta alimentar, raça ou fatores hereditários, podem apresentar-se mais na infância, adolescência e início da fase adulta. A cárie se inicia, na maior parte das vezes, pelo esmalte dos dentes, sendo em alguns casos identificada por uma mancha branca opaca, noutros não percebida por localizar-se em saliências e reentrâncias ou ainda em áreas de contato dos dentes. Pode se propaga-se pela dentina, que é a parte interna dos dentes e, se não tratada, atinge os canais dos dentes que, afetados pelas bactérias, iniciam uma degeneração celular, que pode significar o início do fim do dente, como elemento vital da mastigação.

Seu tratamento deve, em primeira instância, ser preventivo, através de cuidadosa higiene bucal após as refeições e antes de dormir. Esta deve incluir a escovação convencional, limpeza da parte interdental com fio ou fita dental, afora recursos próprios para a idade de maior risco, tais como selantes, aplicações tópicas de flúor e outros cuidados especiais para cada caso, que seu Dentista lhe indicará, tais como escovas unitufo, escovas interdentais ou anti-sépticos bucais. A prevenção será sempre mais barata e menos demorada que os longos tratamentos dentários, motivados por cáries e perdas dos dentes. Sua não realização pode levar a cárie, que é tratada pela remoção da parte cariada do dente e sua restauração que, além de reconstituir a forma anatômica e estética do dente, tem por finalidade inibir a continuidade da cárie, pela aplicação de materiais com curativo ao progresso do processo carioso.

Tratar cáries assim que elas surgirem é a maneira econômica de não gastar mais, além do que se evitam, assim, procedimentos mais complexos como os tratamentos de canal e das gengivas. As restaurações pequenas, identificadas quando estão atingindo somente o esmalte dos dentes, podem, em sua maioria, ser realizadas sem anestesia, por se localizarem somente na parte mineral do dente, sem implicações sensoriais. Quando maiores, além de requererem forramentos para proteção da polpa, envolvem preparos com a finalidade de dar sustentação ao material restaurador, que será utilizado para obturar o dente. Tratando-se de casos avançados é necessária a confecção de blocos metálicos ou de resina, para adequada resistência mecânica da própria restauração e da parte remanescente do próprio dente, que por maiores remoções de tecido cariado, tornam-se mais frágeis e com risco de fratura na mastigação, se não forem feitos de forma adequada.

Não confie na sua vocação para Dentista, sem ter estudado para tal, tentando descobrir se tem cáries ou não. Visite seu Dentista de seis em seis meses. Na maioria delas ficará sabendo que não tem nada a fazer e, se tiver, será certamente pouco o que precisa ser feito e o que será gasto. Desta maneira não sentirá dor física no tratamento, nem a dor no bolso por não ter tratado antes. Tratar cáries é um dos procedimentos mais rápidos e seguros da Odontologia, principalmente em sua fase inicial e todos os Dentistas estão aptos a realizar. Para as revisões periódicas, procure sempre o seu Dentista, que por conhecê-lo e ter uma ficha de seu passado odontológico, saberá procurar os problemas nos lugares certos, alguns por já terem sido motivo de tratamentos anteriores. Os que fizerem um programa de manutenção e controle com seu Dentista terão como prêmio não precisarem fazer grandes tratamentos."

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Embeleze seu sorriso!

"Dentre as belezas colocadas pelo Criador na natureza, uma das mais perfeitas é o ser humano, e entre as perfeições deste, uma é, sem lugar a dúvidas o sorriso, o mais belo dos gestos, nossa maneira de comunicação não sonora mais eficiente e expressiva, elemento de atração entre as pessoas, razão de aproximação entre muitas. Obviamente, sempre e quando o sorriso seja verdadeiro e espontâneo. E desde que esteja conservado, tal qual o recebemos, ou melhor.
Melhor porque, a exemplo de outras evoluções conseqüentes da mão do homem, o sorriso também pode ser corrigido ou melhorado. Assim como cortamos a barba, ajeitamos os cabelos, fazemos uma maquiagem, nos dedicamos a um regime ou nos submetemos a uma plástica, o sorriso pode e deve receber uma atenção no sentido de melhorá-lo. A mão do homem, capaz de criar, dando beleza a uma pintura, formas belas a uma escultura, ênfase com iluminação a belezas naturais ou ainda efeitos especiais pela arquitetura, hoje tem feito transformações fisionômicas verdadeiramente fantásticas, com simples correções no sorriso de uma pessoa.
São melhorias nas cores dos dentes, correções de formato de alguns deles, buscando uma melhor harmonia, reposicionamento de dentes tortos, eliminação de espaços  interdentais, ou diastemas através do uso de resinas da cor dos dentes, reposição de dentes perdidos através da colocação de implantes, correção de defeitos nas gengivas e acerto de posições erradas dos maxilares.
Com isto, melhora-se a nossa imagem facial, justamente no ponto de maior concentração visual: a boca. Rejuvenesce-se as feições, aumenta-se a auto-estima, pela melhor aceitação de si mesmo, quando não corrigindo algumas limitações a que nos impúnhamos por insatisfações com o nosso sorriso. Melhora-se a fonética e permite-se melhor entonação das palavras, facilitando a comunicação tão essencial em nossos dias. Algumas vezes, com correções para melhorar o sorriso, obtém-se um maior volume na arcada dentária, melhorando o posicionamento dos lábios, aperfeiçoando o perfil facial e, em algumas vezes eliminando rugas decorrentes de defeitos ou falhas dentárias. Noutras, facilita-se a própria higiene bucal, permitindo uma melhor manutenção do branco ideal dos dentes que, de outra maneira, só era obtido pelo clareamento artificial, bastante usado na melhoria da aparência.
Deve-se procurar um dentista, sempre que tivermos qualquer insatisfação com a cor ou forma dos nossos dentes, mesmo que sejam problemas antigos, que outros profissionais não comentaram ou resolveram, porque as soluções para estes problemas são coisas recentes, que só na última década passaram a ganhar uma atenção maior. Dentro da Odontologia, o profissional mais indicado para a solução destes problemas é o especialista em dentística restauradora e a área de sua atuação, a estética, também conhecida como cosmética dental. Quanto mais tempo decorrido, mais os problemas aumentam e mais difíceis e onerosas passam a ser as soluções. Problemas de estética, tratados no início, envolvem valores pequenos e, muitas vezes, poucas consultas são suficientes. Na maioria dos casos, estes tratamentos não envolvem dor, sendo feitos sem necessidade do uso de anestésicos."
odontex.com.br