terça-feira, 7 de agosto de 2012

Econimize seu tempo.


Os tratamentos dentários realizados quando grandes problemas forem constatados, são demorados, demandando muitas consultas e, normalmente, envolvendo maiores custos. Mesmo que você tenha condições de pagar, a questão do tempo não tem como ser resolvida de outra maneira, porque os procedimentos são sequenciais, envolvendo etapas que não tem como ser suprimidas e que, muitas vezes, necessitam uma semana ou duas entre uma e outra para que haja cicatrização ou para que um procedimento seja eficaz ou se necessite de seus resultados para iniciar a fase seguinte. E tempo é dinheiro, tanto para o profissional, como para o paciente. Às vezes mais para o paciente, porque se o profissional está lá o dia inteiro para trabalhar aquela meia ou uma hora que o atende, para o paciente, além desta, tem-se que considerar mais meia ou uma hora que é o tempo para ir e voltar ao consultório, sem contar alguma espera, que às vezes se faz inevitável. Ou seja, em termos de tempo, para o paciente o gasto é dobrado.

Não existe remédio para o tempo gasto em tratamentos dentários, ou melhor, existe sim: não fazê-lo. Não por deixar de fazer o tratamento e sim preveni-lo, evitando-o. Esta sim, é a verdadeira maneira de economizar tempo e dinheiro. Outra, já que você não fez prevenção e vai ter que fazer o tratamento, é concentrar as consultas possíveis, de forma que o trabalho do Dentista e o seu tempo rendam mais, submetendo-se a consultas de duas ou três horas de duração. Neste caso, além da economia dos tempos de deslocamento, economiza-se aquele tempo social de cada consulta, em que o Dentista pergunta como você vai, etc., afora os procedimentos de rotina em cada início de consulta, tais como colocá-lo na cadeira, por guardanapos, ajustar refletor e outros, que, somados nas quatro ou seis consultas correspondentes, certamente correspondem ao tempo de uma consulta ou mais.

Se você já fez alguma consulta de prevenção ou manutenção, vai lembrar que, além de totalmente indolor, ela é mais rápida e, se você dividir o preço integral de um tratamento longo pelo número de consultas realizadas, vai perceber que as de prevenção e manutenção são bem mais baratas. Isto porque estas não envolvem despesas com materiais caros, custos de laboratório de prótese ou aparelhos mais sofisticados e sim muita orientação e motivação. Quanto muito um pedaço de fio dental, uma escovinha interdental e um espelho, para você ver, à exaustão, como precisa fazer para não ter placa bacteriana ou tártaro. Pena que isto não possa ser feito sem a realização do tratamento ou ao invés dele, porque a manutenção só dá resultado quando todos os dentes estiverem tratados, sãos e as gengivas sem placa. Mas para não perder tempo, faça ou conclua seu tratamento e, a partir dele, cuide sistematicamente de sua manutenção, evitando assim tratamentos futuros, seus custos e seu consequente envolvimento em desprendimento de tempo.

Se tiver de tratar, não perca tempo ou dinheiro, vá logo e evite mais gastos no futuro. Estando em tratamento, peça para que seu Dentista lhe faça um plano de tratamento, envolvendo este e a manutenção e, se tiver terminado um tratamento completo há menos de um ano, ligue para ele e peça para marcar a próxima consulta e, quando ele lhe perguntar se você está com algum problema, diga-lhe que você quer garantir sua manutenção, visitando-o de seis em seis meses. Salvo que você seja um doente periodontal crônico (tenha doença nas gengivas quase que sistematicamente) o seu próprio Dentista poderá fazer este acompanhamento, incentivando-o a cuidar bem de seus dentes, e você não precisará gastar mais em tratamento. Para o Dentista, isto é bom porque, primeiramente, a saúde dos pacientes é o principal objetivo da profissão. Segundo porque este tipo de paciente odontologicamente controlado, é o que mais indica outros pacientes para o consultório.

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